terça-feira, 28 de junho de 2011

FUNDO DE INVESTIMENTO, BOM OU RUIM PARA O FUTEBOL?

             


                O agente de jogadores Jorge Mendes, (proprietário da GESTIFUTE), junto com o ex. diretor do Chelsea, Peter Kenyon, criaram o fundo de investimento,            QUALITY SPORTS INVESTIMENTS LP FUND.

               O fundo iniciou com um grupo de empresários, dos EUA, EUROPA e ORIENTE MÉDIO, cada um aportando 1.1 milhão de Euros cada, para comprar determinada percentagem dos direitos econômicos de um ou de vários jogadores.

            Esta percentagem é dividida de acordo com o aporte que cada investidor colocar no fundo, para a compra de um direito econômico ex: 

              O jogador X vale 1 milhão, o fundo compra este direito econômico, então cada um dos investidores tem direito a uma %, decorrente de uma futura venda deste atleta, esta % vai depender de quantas cota o investidor tiver do fundo.

              Claro que descontados os impostos, taxas administrativas do fundo e comissões dos envolvidos nas negociações.



O novo Fundo de Investimento de Jorge Mendes e Peter Kenyon


Funcionamento do Quality Sports Investments LP Fund:

  • O Fundo procura pelo menos 15 empresários Americanos, Europeus e/ou do Médio Oriente, interessados em investir um mínimo de 1,1 milhões de Euros cada.
  • A intenção do Fundo é a de adquirir percentagens de direitos económicos de jogadores, a clubes com experiência e resultados na formação de jovens talentos, e partilhar os dividendos das futuras transferências com os seus investidores.
  • O Fundo será registado em Jersey, um paraíso fiscal no Canal da Mancha, tendo em vista a redução de impostos dos seus investidores.
  • O Fundo promete aos seus investidores lucros anuais de 10% nos 3 a 5 anos previstos para a sua existência.
  • Os jogadores terão como origem clubes de Portugal, Espanha e Turquia, onde a constituição destes Fundos é legal. Note-se que em Inglaterra este tipo de Fundos é actualmente ilegal.
  • Os jogadores transferidos terão como principal destino grandes clubes Europeus de Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França.
Naturalmente que com a experiência de Jorge Mendes e Peter Kenyon, o Quality Sports Investments LP Fund, tem tudo para se tornar num dos fundos de investimento desportivos com maior sucesso, não fosse o agente FIFA responsável pelas transferências de Cristiano Ronaldo, Nani, Ricardo Carvalho, Di Maria, Quaresma, etc… para alguns dos maiores clubes europeus.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O FUTURO DO JOGADOR


                 Boa noite caros amigos, sei que muitos jogadores não se preocupam com o futuro e muito menos quando estão ganhando valores elevados de salários e luvas, mas este pensamento esta mudando.

            Mesmo que este movimento ainda seja tímido, já estamos vendo mudanças, jogadores pensando no seu futuro pós FUTEBOL, e olha que para manter o padrão de vida, eles devem investir muito bem.

            Muitos acreditam que jogador ganham salários elevados, mas eu creio que não, qualquer pessoa que estudar com 30 anos ou mais, pode se tornar médico, advogando, engenheiro ou outra profissão, mas jamais será um atleta de futebol, começando com 30 anos, de alto rendimento.

            Veja que menos de 1% dos atletas brasileiro recebem salários acima dos R$ 20 mil reais, e que 90 % recebe o salário básico, que hoje gira em torno de R$ 700,00.

         Se contarmos que um jogador feche seu primeiro contrato profissional com 16 anos e que na maioria das vezes o mesmo atleta com 33 anos já é considerado velho para profissão, então temos 17 anos de profissão em alto rendimento, tirando o tempo de lesões, recuperação e problemas de contratos, devemos ter em média 14 anos de profissão.

           O Ronaldo Fenômeno, perdeu 4 anos de sua carreia entre lesões e recuperação, só fez a fortuna que tem por ser o Fenômeno, por muito menos outros nem jogaram mais futebol. 






Jogadores de futebol investem seu dinheiro nas mais variadas áreas de negócios
Jogadores de futebol investem seu dinheiro nas mais variadas áreas de negócios
24/06/2011 - 07h03

De olho no futuro, boleiros investem em restaurantes, livraria e até bolsa de valores

Luiza Oliveira*
Em São Paulo
Já virou senso comum que jogadores de futebol ganham rios de dinheiro e muitos deles gastam sem qualquer cerimônia com carros, roupas, mulheres e outras futilidades. Mas este cenário vem mudando ao longo dos anos. Os atletas estão cada vez mais preocupados com o futuro e fazem investimentos para fazer render o dinheiro conquistado com o esporte.

NEGÓCIOS INUSITADOS DOS JOGADORES

LOJA ECOLÓGICA CHAMA ATENÇÃO NO SUL

No Rio Grande do Sul, a preocupação com o meio ambiente se tornou uma prioridade na hora de abrir um negócio. O goleiro Lauro mostrou seu engajamento com as questões ecológicas ao inaugurar uma loja utilizando materiais reciclados. As araras são feitas com corrimão de ônibus e os decks construídos a partir de casca de arroz. A franquia da Container reúne várias grifes da moda mundial na Zona Sul de Porto Alegre.
PROBLEMA CARDÍACO DÁ INÍCIO A LIVRARIA

O já aposentado Washington inaugurou uma livraria e uma construtora em Caxias do Sul, onde vive a sua mãe. O ex-atacante teve a ideia de abrir o negócio em 2003, quando precisou interromper a carreira por problemas no coração. "Além de gostar de ler, pensei na necessidade da cidade. Caxias precisava de uma livraria nova".

Imóveis, fazendas, grupos musicais, marcas de roupas, restaurantes e até bolsa de valores: são vários os interesses dos ‘novos empresários’. Cada vez mais bem assessorados, eles adquiriram consciência de que a carreira é curta e é preciso pensar na família e na vida após pendurar a chuteira.
O zagueiro Paulo André foge do estereótipo do jogador de futebol e é exemplo de um profissional engajado. Ele luta pelos direitos dos atletas e até faz um trabalho de consultoria para auxiliar os colegas a investir de maneira segura e eficiente.
Sua especialidade é a bolsa de valores. Os termos técnicos e o stress dos pregões parecem bem distantes da alegria e espontaneidade do futebol, mas para o corintiano podem andar, ou melhor, trabalhar juntos. Até nas pausas dos treinamentos, ele monitora o pregão do Ibovespa pelo laptop, prática que aprendeu quando atuava no futebol francês e já ‘contaminou’ colegas como Ronaldo Fenômeno, Iarley e o aposentado William.
Há quem esteja bem longe do mercado financeiro, mas também se preocupar em valorizar seu ‘ganha-pão’. O goleiro Fabio não divide sua atenção apenas entre a meta do Cruzeiro e as listas de convocação de Mano Menezes. Esbanja conhecimento em negócios que vão desde a construção civil até gado.
O arqueiro é proprietário de uma rede de flats em Belo Horizonte e tem fazendas nos Estados do Paraná e Mato Grosso, sua terra natal. Fabio comercializa laticínios em parceria com um supermercado da capital mineira e investe em gado para corte: compra os bezerros, faz a ‘engorda’ e depois os vende.
“Em negócios, você tem de diversificar o máximo possível e em várias áreas para ter lucro. Não podemos investir apenas numa coisa. No caso dos imóveis, a gente vê que tem futuro hoteleiro e investe. É feita uma pesquisa onde há crescimento e é analisada a rede hoteleira. Acho que é um bom investimento”, disse.

EX-JOGADORES VIRAM EMPRESÁRIOS

  • Divulgação
    Entre os ex-jogadores, o maior exemplo de empresário é Ronaldo. O Fenômeno tem a 9ine como carro-chefe. A empresa de marketing esportivo cuida da imagem de craques como o santista Neymar e Lucas, do São Paulo, Falcão, do futsal, e o lutador de MMA Anderson Silva. O maior artilheiro da história das Copas também atua em outras áreas: possui imóveis, investe na bolsa de valores e é sócio de uma importante academia.

    Outros colegas que penduraram a chuteira seguem o exemplo. Recentemente, o pentacampeão mundial Junior abriu um restaurante internacional que tem a culinária francesa como especialidade, em Belo Horizonte. Já Petkovic tem uma pizzaria no Rio de Janeiro, enquanto Fábio Luciano optou por um restaurante na cidade de Vinhedo-SP.

Na mesma cidade, mas do outro lado da Lagoa, Mancini também faz seu pé de meia antes de encerrar a carreira. O empreendimento escolhido chama a atenção por ser inusitado. O meia do Atlético-MG se juntou a quatro sócios e abriu um restaurante fast food de comidas típicas da Turquia e Grécia, o Gyrus, que ele pretende expandir para outras cidades.
O jogador dá até uma de garoto-propaganda e indica o Kebab, um prato oriental à base de carne que é a especialidade da casa.  “Decidimos investir nesse tipo de culinária porque não tem em Belo Horizonte. Fizemos muitos estudos para poder implantar aqui essa marca que é muito encontrada na Alemanha”, disse.
Conhecido pela beleza, pelas opções de lazer e pelo estilo despojado, o Rio de Janeiro também tem empresários que são a cara da cidade. O maior ícone é Ronaldinho Gaúcho que a cada dia mostra como se adaptou bem à cidade. Além de patrocinar alguns grupos de pagode, o flamenguista lançou sua própria linha de roupas com o famoso estilista francês Christian Audigier.
Já o lateral-direito Léo Moura seguiu caminho semelhante, mas optou pelo funk. Na época em que namorava a cantora Perlla, ele criou uma empresa para assessorá-la: LM2 produções artísticas. Mas mostrou que não é fácil conciliar as duas carreiras e deixou sob responsabilidade da irmã Lívia Moura. “Ainda não dá para unir a carreira de jogador com a de empresário”, disse.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Oriente Médio, o outro lado do FUTEBOL


                     Como comentei, meus amigos, agora trago uma reportagem sobre o futebol no Oriente Médio e Africa em geral, sabemos que o esporte ainda não esta bem desenvolvido, mas o que percebi lendo esta reportagem é que para os torcedores, o futebol é algo politico.

                 Sei que parece brincadeira, mas a diferença de regimes políticos em cada país, interfere diretamente no Futebol, não nas regras, mas sim no modo de torcer e de encarar o esporte.

                   Muitos clubes são tratados como emblemas de Regimes Autoritários, (sendo o time do Governo).

                   Podemos ver isto claramente no Filme Invictus, mesmo se tratado de Rúgbi





Invictus

  
Título original: (Invictus)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção: Clint Eastwood
Atores: Morgan FreemanMatt Damon, Tony Kgoroge, Patrick Mofokeng.
Duração: 134 min
Gênero: Drama
Status: Arquivado
Invictus - Cartaz

Sinopse

Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a selação nacional seja campeã

Futebol pode derrubar governos no Oriente Médio


080411_futebol



RNW - Na África e nos países árabes, a influência política do futebol é enorme. Clubes e torcedores têm poder real. Um exemplo foi a colaboração entre os torcedores dos times egípcios Al-Ahly e Zamalek, este último partidário do governo. Ao participarem dos protestos em massa que levaram à saída de Mubarak, desferiram um golpe certeiro para a queda do regime.

"Os ocidentais não entendem a importância do futebol no Oriente Médio. O futebol é incrivelmente popular, como na Europa, mas a diferença é que o futebol também é política. Torcer por um time que nutre sentimentos de raiva contra seus rivais é um fato político", afirma o jornalista americano James Dorsay, na revista holandesa "De Groene".O ex-correspondente internacional do Times e do Wall Street Journal tem um blog intitulado: "O mundo turbulento do futebol no Oriente Médio".
Válvula de escape
"Em um regime árabe autoritário, existem duas válvulas de escape para a frustração com a política, dois lugares onde se pode falar de ideologia : a mesquita e o estádio de futebol. Já se conhece a história da mesquita, mas o impacto do futebol é subestimado. Os clubes e as torcidas organizadas detêm um poder real. A queda de Mubarak pode, sem exagero, ser relacionada ao fato de que os torcedores do clube Al-Ahly se envolveram em peso nos protestos. Mas o golpe de misericórdia foi a adesão dos torcedores do Zamalek, já que o time tinha a reputação de ser pró-governista."
"Se você caminhar pelas ruas do Cairo, é possível que as pessoas lhe perguntem: de onde você vem? Se você responde: da Holanda, a reação é sempre a mesma: 'o futebol holandês é muito bom!' E continuam, engrenando uma lista de jogadores holandeses dos quais eu nunca ouvi falar, conta o blogueiro holandês no Egito, Jielis van Baalen.
Ele comenta o jogo da semana anterior entre o Zamalek e o tunisiano Club-Africain, pela liga Africana dos Campeões. "Ao final do segundo tempo, o placar era 1 x 1. O Zamalek deveria ter tirado vantagem do momento, depois de ter um gol cancelado por razões que não estavam relacionadas ao jogo."
Futebol é guerra
"Foi então que o inferno começou. Assovios, vaias e xingamentos. O árbitro teve de ser protegido pela polícia. Eu ainda vejo as bandeirinhas na praça Tahrir, do tempo da revolução. A Tunísia e o Egito são um" . Revolução ou não. O futebol é guerra. E, como nos primeiros dias da revolução no Cairo, eu tive de sair correndo para me proteger." No intervalo, Zamalek se desculpou pela maneira como se desenrolaram os acontecimentos.
Os líderes de outros países do Oriente Médio também conhecem o poder das torcidas e, geralmente, escolhem a solução mais segura. Assim, na Líbia, Tunísia e Algéria, as competições nacionais foram suspensas. No Irã também, contrário ao que o presidente Ahmadinejad queria.
"O presidente iraniano vem tentando, há algum tempo, ser mais bem visto por seu povo via federação de futebol", escreve James Dorsey, em seu blog. Em vão.
"Os slogans contra o regime de Teerã continuam a ser cantados nos estádios. O presidente tem consciência de que, se ele quer reconquistar o coração do seu povo, pode consegui-lo por intermédio do futebol. Suspender os jogos não resolve o problema, mas a outra alternativa é ainda mais perigosa. O medo de que os jogos de futebol se transformem em manifestações contra o poder é muito bem fundado."
Por tudo isso, os países da região têm uma razão ou outra para não jogarem futebol.




sábado, 18 de junho de 2011

Será que vai melhorar ?

              Mudando um pouco dos assuntos de Gestão Esportiva, mas mantendo o foco no Esporte, trago mais uma reportagem, que no minimo, é curiosa, junto as vésperas da copa e da olimpíadas, o governo quer mudar a lei das licitações.

              A lei é antiga, da época que não havia internet, mas o curioso é que só agora a toque de caixa nas obras que o governo quer mudar.

               Ai vai a pergunta, será que vai melhorar as licitações e obras ?



Governo usa Copa para modificar licitações

Regra que flexibiliza a contratação de obras, que serviria apenas para Mundial e Olimpíada, pode se tornar definitiva

18 de junho de 2011 | 0h 00
Rui Nogueira - O Estado de S.Paulo
O pacote de regras para o governo licitar mais rapidamente serviços e obras é para ser usado na organização da Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016, mas a intenção do Planalto é que, se a experiência for bem sucedida, o chamado Regime Diferenciado de Contratações (RDC) passe de provisório a definitivo. Depois dos eventos esportivos, o governo pretende efetivar essas regras, enterrando de vez a Lei das Licitações (8.666) que vigora desde 1993.
Valter Campanato/ABR
Valter Campanato/ABR
Provisório ou permanente? O ministro do Esporte, Orlando Silva, durante entrevista em que defendeu o modelo de licitações
O ministro do Esporte, Orlando Silva, deixou claro ontem que o RDC faz parte de uma proposta geral de "modernização da Lei de Licitações, de aperfeiçoamento das regras de compras governamentais com mais competitividade (entre fornecedores) e redução de preços".
O RDC tramita na Câmara e teve o texto básico aprovado na noite de quarta-feira. Emendas e destaques devem ser aprovados em duas semanas.
No Senado. A revisão da Lei das Licitações foi proposta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do segundo mandato, em janeiro de 2007, simultaneamente ao lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento, conhecido como PAC 1.
O projeto de lei enviado ao Congresso tramita há quatro anos e meio na Casa e, neste momento, ainda está em fase de audiências públicas nas comissões do Senado. Deve ser alterado e, por isso, obrigado a voltar à análise dos deputados - o que significa que não será aprovado até o final deste ano.
"No mínimo", admitiu o ministro ao Estado, após a entrevista coletiva, "o governo quer, depois da aprovação do RDC e do uso na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos, que esse processo (de licitações) seja usado como inspiração para os parlamentares aperfeiçoarem ainda mais as mudanças na Lei de Licitações que estão em discussão no Senado".
Transplante. Na prática, diante da demora na tramitação do projeto que está no Congresso, o Planalto aproveitou a Copa e a Olimpíada para atropelar o processo e, por meio de uma emenda à Medida Provisória 527, incluir o RDC nas votações de MPs que já estão no plenário da Câmara - as MPs têm preferência nas votações. Da Câmara, o RDC segue para o Senado e, em seguida, para sanção da presidente.
O governo fez um verdadeiro transplante: as propostas que havia feito, em janeiro de 2007, no projeto que muda a Lei das Licitações, foram incluídas agora na emenda do RDC que está para ser aprovado na Câmara.
Orlando Silva disse que o RDC foi preparado com base em experiências nos EUA, no Canadá, em países da União Europeia, Argentina e até em práticas de empresas privadas. A lei em vigor no País, afirmou, é de uma época em que não havia internet. Por isso, é considerada desatualizada. Agora, o governo federal pretende usar com mais frequência o pregão eletrônico.
"Debatemos com técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) a elaboração da proposta", disse Orlando Silva. O ministro do tribunal, Valmir Campelo, confirma e apoia o RDC.